Abra mão na sua caminhada
Agência Unipress Internacional
Nilbe Shlishia

O homem foi criado para dominar e é um líder nato. Isso ocorre porque seu cérebro é diferente do da mulher, fazendo com que ambos processem as informações de forma distinta. O homem tende a fracionar para ter uma visão global e ampla, enquanto a mulher multiprocessa as informações, para, então, ter uma visão global.
De acordo com a psicóloga Érica Pinheiro, o homem é mais racional e conservador, enquanto a mulher é mais sentimental e inovadora. “A junção destas características produz equilíbrio e eficiência na formação educacional e no sustento da espécie humana”, observa.
A especialista explica, porém, que as pessoas vivem em uma sociedade preconceituosa e deturpadora, onde o homem se vê no direito de mandar. “Acredito que o medo de perder essa autoridade o faz pensar que só ele pode e tudo vem dele, e que, se não for dessa maneira, deixa de ser homem, perdendo, assim, o seu valor”, esclarece.
Segundo Pinheiro, é exatamente daí que surge o machismo, que é a crença de que os homens são superiores às mulheres. “A verdade é que não existe ninguém superior. Existem posições e funções diferentes, onde cada qual faz a sua e se completam”, diz.
A psicóloga chama a atenção para o fato de as pessoas refletirem mais e melhor quando há uma unidade de pensamento. “Quando uma pessoa se esforça para aceitar uma opinião diferente da dela, ou uma repreensão, essa atitude pode fazer muito bem a ela. O que não diminui, de maneira nenhuma, o seu ego”, comenta.
A especialista explica que, ao contrário do que possa parecer, esse tipo de atitude pode fortalecer, e muito, um novo aprendizado e sujeição.
“O homem sábio é aquele que se autoeduca, vence sua natureza e se supera. Sábio é quem cede... Quem escuta...”, ressalta.
Pinheiro afirma que ouvir é uma arte. “Quando ouvimos, criamos a oportunidade de sermos ouvidos também”, completa.
A psicóloga observa que dar o veredicto final faz parte da natureza masculina, mas questiona o porquê de nunca ter como última palavra, uma opinião de terceiros. “Por que aceitar o outro é tão difícil? O homem sustenta o pensamento de que perderá seu valor se assim agir, e se engana vivendo em conflitos constantes”, diz.
Ceder, ouvir, se sujeitar são atitudes que abrem as portas do desenvolvimento harmonioso dentro de uma sociedade, segundo a especialista.
arcauniversal.com
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