01 abril 2010

O Mundo Perfeito do João



O João cresceu numa família boa, e desde jovem sempre foi ambicioso. Era um verdadeiro sonhador. Desde a sua adolescência ele já se imaginava a viajar o mundo, conhecendo novas culturas, e na sua garagem o carro desportivo vermelho que ele sempre sonhou. É claro que ate aqui isto era só um sonho, mas ele cria que com o suor do seu trabalho e com ambição, ele conseguiria conquistar qualquer coisa na vida. 

E assim foi. Á medida que o tempo foi passando, passo a passo o seu sonho estava a se realizar. Mas de tudo o que tinha o que lhe dava mais orgulho era a sua esposa. Ela era linda, e por onde passava todos reparavam na sua beleza e o exaltavam por ter casado com ela. Eles estavam apaixonados e começaram a formar uma família juntos. O João adorava o facto que a sua esposa era uma mulher temente a Deus porque isto lhe mostrava que ela jamais o trairia, sempre o iria respeitar e fazer tudo ao seu alcance para faze-lo feliz. Mas se você quisesse ver o João mudar e ficar com raiva, era só observá-lo no momento que a sua esposa lhe dizia que ele deveria encontrar tempo para agradecer a Deus pela vida quase perfeita que tinham. 

É claro que o João jamais faria tal coisa. Afinal de contas, se ele era extremamente bem sucedido hoje era devido ao seu sonho, ambição, e a garra de construir a vida perfeita. Certamente Deus não tinha nada a ver com o seu sucesso.

Os anos passaram, e deste casamento nasceram filhos e uma família muito feliz. Ao decorrer dos anos a esposa do João criou os seus filhos na direcção de Deus e eles davam-lhe imenso orgulho. Ele presenciou-os a desenvolverem na escola, graduar com honras na faculdade, e em seguida se tornarem até mais bem sucedidos que o próprio pai. Isto não deixava o João nem com um pouco de inveja; muito pelo contrário. Ele até exaltava os seus filhos diante dos seus amigos e dizia que eram os genes do pai que os faziam tão inteligentes e bem sucedidos, e que a única coisa que Deus tinha feito nas suas vidas era o facto que eles não eram boémios como o pai quando era jovem. Na verdade, para o João era o ensinamento religioso que fazia com que os filhos tivessem essa vida recta; mas para ele Deus certamente não existia.

Na sexta-feira passada o João esmurrava a parede da sua casa e chorava. Ele correu furioso para a rua apontou o seu dedo para o céu e gritou: “Deus, porquê que a tiraste de mim?” Na noite anterior a sua esposa tinha morrido naturalmente no seu sono, e já que os filhos do João agora tinham as suas próprias famílias, ele se encontrava sozinho. Ele já era velho demais para o carro desportivo vermelho e para viajar o mundo também, e nada mais fazia sentido. Mas é engraçado como um homem que nunca acreditou em Deus, lhe apontou o dedo e O acusou de lhe ter roubado o que mais amava. 

Quando estamos necessitados e desesperados, parece que sempre estamos dispostos a nos apegar ao único que nos pode ajudar. Mas quando tudo nos vai bem nunca temos tempo para Ele.

Engraçado; não é? 

Agarre-se a Ele enquanto pode, e quando Ele lhe responder nunca se esqueça de onde Ele lhe tirou.


Deus é consigo.   

O Time Espiritual da Pérola Matinal 
UCKG

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe um Comentário

Perguntas e orientações não serão respondidas neste espaço. Estas deverão ser feitas somente pelos meios disponibilizados na sessão CONTATOS. Lembramos que este espaço é reservado somente para comentários. Somente comentários relevantes ao assunto serão autorizados.

"Respondeu-lhes: Esta casta não pode sair de modo algum, salvo à força de oração e jejum". Marcos 17; 21