13 dezembro 2009

Tudo Começa Pela Nossa Atitude



Atitude poderia ser chamada de "janela da alma". Não é a forma de reagirmos quando já tivemos tempo suficiente para pensar sobre uma situação, mas sim como reagimos quando não podemos pensar sobre ela. Tudo o que podemos fazer é dar uma resposta. Geralmente as circunstâncias que enfrentamos no decorrer de um dia normal não nos molda ou nos destrói. Elas simplesmente revelam quem somos por dentro. É como deixar cair um balde cheio --  o que espirra é o que estava dentro dele.

 
Nós gastamos muito tempo aprendendo como reagir. Assim, já aprendemos como ser bons atores. Porém, quando o inesperado acontece e temos que reagir rapidamente, nossa "atuação" é geralmente posta de lado e nossa resposta vem do nosso interior. É então que nossa atitude se torna evidente. 
 
Recentemente observei duas personagens, frequentemente citadas nos noticiários, exibirem aquilo que  chamo de "equilíbrio sob pressão". Uma delas, a Dra. Condoleeza Rice, chefe do Conselho de Segurança dos U.S.A., sentada na "cadeira elétrica" diante de uma audiência mundial a observá-la, enquanto apresentava a defesa das ações do governo americano antes dos acontecimentos de 11 de setembro de 2001. Ela lidou com a pressão exibindo graça e um comportamento calmo. Depois foi a vez de Barry Bonds, girando o taco de basebol para passar a marca de seu herói e padrinho, Willie Mays, e fazer o maior  "home run" (golpe que permite ao batedor completar o circuíto das bases) de todos os tempos, da Liga Principal de Basebol. As camêras de tevê de todo o mundo estavam focalizadas sobre ele, esperando pela rebatida que iria mandar a bola para dentro da baía de São Francisco, por detrás dos muros do campo. Ambos apresentaram uma performance incrível, apesar das pressões que muitos de nós sequer podemos imaginar. Suas ações espelharam as atitudes que os sustentam. 
 
Em gerações passadas, William Sangster foi uma amada figura pública da Inglaterra. Muitas pessoas não sabiam que ele lutava contra uma enfermidade chamada atrofia muscular progressiva. A despeito de sua crescente incapacitação, ele serviu com nobreza e correção, sustentando uma atitude positiva e vencedora, a ponto de se tornar conhecido em todo o mundo de língua inglesa por aquilo que ele chamou de "Meus Quatro Propósitos":
1.      Jamais vou me queixar.
2.      Vou manter minha luz sempre brilhando.
3.      Vou contar minhas bençãos.
4.      Vou transformar minhas perdas em ganhos.   
Amy Carmichael (1867-1951), uma mulher que também enfrentou grandes desafios em sua vida, refletiu sua atitude do seguinte modo:   
Dê-me a esperança que mostre o caminho
a fé que não desfalece
a esperança que os desapontamentos não esgotam
a paixão que vai arder como fogo
que eu não me transforme num torrão seco.
Faz de mim o Teu combustível, Chama de Deus!
Autor notável e orador popular, Charles Swindoll expressa isto da seguinte maneira: "Frequentemente, a única coisa que podemos fazer é tocar com a última corda que temos, e isto é nossa atitude. Estou convencido que de a vida é 10% o que acontece a mim e 90% como eu reajo a isso. E o mesmo acontece com você. Somos os responsáveis pelas nossas atitudes." 
 
Provérbios 4.23 nos exorta: "Acima de tudo, guarde o seu coração, pois dele procedem as saídas da vida."  Outra versão deste verso afirma isto desta maneira: "Mantenha vigilância atenta sobre o seu coração. É onde a vida começa."  Nossos corações - o lugar onde  nossas mais íntimas atitudes estão armazenadas - precisam ser examinados de tempos em tempos e ajustados quando necessário.

Por Robert D. Foster






Extraído e adaptado de "The Challenge"  (O Desafio), escrito e publicado por Robert D. e Rick Foster. Tradução de Mércia Padovani.    


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